DESPEDIDA

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Adeus

Está subindo as escadas

Escuto os estalos das tábuas

Deixo de benzer-me

Não creio mais em deus

Gravo agora minha despedida

Desse mundo que me deu tantas alegrias

E agora apenas deixou desamparo

O machado destrói a maçaneta

Cada batida rompe um pedaço da porta

Vejo seu rosto barbado e o sorriso sádico

À morte não há escapatória

A ele não darei esse prazer

Não matarei sua sede de sangue

Minha liberdade será através da janela

Jogo-me de cabeça, parte-se meu pescoço

Agora sou eu quem o assombrará

Até que deseje sua própria morte

Pedro Fleury

“Retome o hábito da leitura. Contos impactantes. Textos com humor. Escrita de qualidade.”

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